Cherini


 
Pronunciamentos - Discursos Proferidos em Plenário
 

CÂMARA DOS DEPUTADOS

Orador: GIOVANI CHERINI, PDT-RS
Data: 06/12/2011
 

O SR. GIOVANI CHERINI (PDT-RS. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, realiza-se neste momento, no Tribunal de Contas da União, a Conferência Brasileira de Energia, cujo tema é Sustentabilidade Energética no Século XXI, uma promoção da Academia Brasileira de Filosofia e da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável.
A Conferência contou hoje com a participação do Ministro Edison Lobão - a quem agradecemos a presença -, que ganhou o título de Acadêmico Honoris Causa pela Academia Brasileira de Filosofia.
Sr. Presidente, nós estamos debatendo o tema da energia porque acreditamos que o Brasil pode muito mais. Hoje, 45% de nossa matriz energética é de energia sustentável, mas poderemos muito mais se, buscando o apoio da sociedade, desenvolvermos a energia eólica para em 2020 termos, quem sabe, 10% de energia eólica em nossa matriz energética. Também temos a biomassa, o biodiesel e o etanol - nossa matriz energética é muito rica.
A Conferência Brasileira de Energia contará com a participação de 340 pessoas de todo o Brasil.
Agradecemos ao Ministro Benjamin Zymler, nosso anfitrião no nosso Tribunal de Contas da União, e, novamente, ao Ministro Edison Lobão pelo apoio para que a Conferência Brasileira de Energia se realize da melhor forma e tenha as melhores conclusões.

PRONUNCIAMENTO ENCAMINHADO PELO ORADOR

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, o Projeto Sustentar 21 chegou ao seu quarto encontro continuando a debater com todas as forças vivas da sociedade os grandes gargalos do desenvolvimento econômico e social - e, portanto, os gargalos do desenvolvimento humano propriamente dito - sob a força regente do paradigma da sustentabilidade. Hoje pela manhã, lotamos o auditório do Tribunal de Contas da União, por ocasião da abertura da Conferência Brasileira de Energia, com as presenças do Ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, e do Presidente do Tribunal de Contas da União, Ministro Benjamin Zymler. Nela vamos discutir a questão energética, uma das mais centrais discussões da humanidade, uma vez que se conecta ao próprio modelo de civilização por nós desenvolvido ao longo dos nossos 6 mil anos de história. 
Daí a importância de a intelectualidade brasileira, representada pela Academia Brasileira de Filosofia, se unir ao Parlamento brasileiro, através da Comissão de Meio Ambiente, e a mais de uma dezena de instituições representativas dos três Poderes da República e da sociedade civil organizada para debater a questão energética e, mais especialmente, debater a questão da sustentabilidade energética no século que começa agora.
De fato, indispensável é um fórum de discussão que, como este, se presta a discutir a questão da produção, distribuição e consumo de energia como um todo, focando na complementariedade intrínseca das várias fontes do sistema e da salutar e crescente diversidade da matriz energética brasileira, indubitavelmente nossa maior riqueza.
Com efeito, para nós enquanto gestores públicos fica evidente que a sustentabilidade energética está intimamente ligada a uma visão generosa e propositiva para com todas as matrizes indistintamente, afirmando-se a ideia de que todas elas merecem detido acompanhamento, fiscalização, regulação, pesquisa e incentivo; para que todas as potencialidades deste País continente chamado Brasil sejam explorados de forma social, econômica e ambientalmente sustentável - medida esta impositiva para a prevalência da soberania nacional.
Ademais, não há dúvidas que a questão principal para o meio ambiente é a transição para uma economia verde, em grande parte ligada à forma como produzimos e consumimos energia.
Aliás, em nossa opinião, a implantação desta dita economia verde a ser debatida na Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável - a Rio+20 - depende em grande parte da questão energética.
Logo, avulta-se diante de nós a importância desta conferência, motivo pelo qual fizemos questão de que todos os setores da comunidade energética brasileira estivessem presentes. Cremos sinceramente que apenas o debate público poderá subsidiar a contento as ações do parlamento e do governo brasileiro, motivo da realização desta conferência.
Tese. Antítese. Síntese.
É isto que esperamos da conferência
Brasileira de energia.
Que Deus continue a abençoar o Brasil.
 

 

 

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